A Campanha de Vacinação Contra Febre Aftosa para TODOS os Bovídeos (bovinos e búfalos) se encerra no próximo dia 31 de Maio.
Quem ainda não adquiriu as doses, deverá fazer a aquisição da vacina em uma
casa agropecuária e apresentar a Nota Fiscal na Inspetoria de seu município.
É permitida a divisão (fracionamento) das doses entre produtores, basta pedir
para incluir o nome dos produtores (carona) na observação da Nota Fiscal de
compra.
O produtor tem o prazo de no máximo 5 dias corridos após a aquisição da vacina
para aplica-la no rebanho conforme legislação do Ministério Da Agricultura.
A Inspetoria de Defesa Agropecuária de São Lourenço Do Sul tem
intensificado a fiscalização sobre a aplicação da vacina conforme metas
solicitadas pela Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Irrigação.
Portanto se você receber a visita dos fiscais ou for solicitado a recebe-los,
lembre-se que eles irão lhe passar orientações e procedimentos para
melhor aplicação da vacina em seus animais e garantir a sanidade do
rebanho do município.
A Febre Aftosa é uma doença viral, altamente contagiosa, causada por um
RNA-vírus, pertencente à família Picornaviridae, gênero Aphtovirus. A
enfermidade afeta animais de casco fendido (partido), como bovinos, suínos,
ovinos e caprinos.
Transmissão
Esta enfermidade geralmente ocorre na forma de surto que se dissemina
rapidamente no rebanho. A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato
entre animais doentes e sadios. O vírus é eliminado para o meio ambiente por
meio das secreções e excreções dos animais doentes como secreções nasais,
saliva, sêmen, leite, urina e fezes, contaminando o meio ambiente. Entretanto, o
vírus também pode ser transportado pelo ar e pelas pessoas (pelas mãos e
vestimentas) que podem transmitir a doença para os animais. Também pode
ocorrer a transmissão pela ingestão de água, leite ou alimento contaminado com
o vírus. A Febre Aftosa é considerada uma zoonose, apesar de o homem
raramente se infectar.
Sintomas
Os sintomas são febre, vesículas na boca, causando salivação excessiva e nas
patas e tetas. As vesículas podem estourar formando úlceras. Esses sintomas
interferem diretamente na alimentação e locomoção do animal causando perda
de apetite e manqueira, redução da produção de leite, redução de peso e
diminuição da eficiência reprodutiva. O animal pode vir à óbito, principalmente
os jovens ou debilitados. Em caso de suspeitas da doença os proprietários ficam
obrigados a comunicar o fato ao serviço veterinário oficial.
Impactos Econômicos
Os problemas advindos desta doença não estão relacionados à saúde pública,
mas sim aos impactos econômicos para a pecuária, com impacto significativo no
comércio de produtos agropecuários no exterior. Isso porque é de fácil difusão,
provocando perdas na produção e embargos à exportação de animais, de carne
fresca e de produtos derivados, visto que prejudica o padrão sanitário exigido
pelo comércio internacional.
Legislação
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) criou o Programa
Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) que tem como
finalidade a erradicação da febre aftosa em todo o Território Nacional e a
sustentação dessa condição sanitária por meio da implantação e implementação
de um sistema de vigilância sanitária. Esse sistema está apoiado nas ações do
serviço veterinário oficial em conjunto com a comunidade. A confirmação de foco
de febre aftosa leva à declaração de estado de emergência veterinária, e o
MAPA deverá definir e coordenar as ações que podem incluir sacrifício sanitário,
vacinação emergencial e medidas de interdição.
Excelente desempenho nesta matéria!!
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